VATICANO ABRAÇA A TEORIA CIENTÍFICA SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL – MERCADO DE CRÉDITO DE CARBONO – ECONOMIA DE BAIXO CARBONO

VATICANO ABRAÇA A TEORIA CIENTÍFICA SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL – MERCADO DE CRÉDITO DE CARBONO – ECONOMIA DE BAIXO CARBONO

Por: Dra. Gisele Victor Batista

Mais do que nunca o Mercado de Crédito de Carbono – Economia de Baixo Carbono, ganha notoriedade internacional. Recentemente, um grupo de executivos do setor energético assinou um termo de compromisso no Vaticano reconhecendo a necessidade de conter o aquecimento global e minimizar suas consequências.

Este encontro aconteceu num simpósio organizado no Vaticano pela Pontifícia Academia das Ciências e pela Universidade de Notre Dame (Energy Transition and Care for our Common Home, Transição Energética e Cuidado pela nossa Casa Comum), onde foram recebidos na Sala Clementina os empresários (CEOs das companhias petrolíferas): Exxon Mobil, ENI, BP, Royal Dutch Shell, Pemex, Equinor – e com elas também a L1 Energy, comprometida com as energias renováveis, e a Black Rock, a maior empresa de investimentos do mundo.

Os executivos refletiram sobre como realizar a transição energética para fontes mais limpas, o que inclui o tema da precificação do carbono, e tiveram como reforço o discurso do Papa Francisco: “a tecnologia baseada em combustíveis fósseis muito poluidores, principalmente o carbono, mas também o petróleo e, em menor medida, o gás, precisa ser substituída progressivamente e sem demora”.

O Pontífice acrescentou que “não há tempo a perder”, porque, apesar de “196 nações terem negociado e adotado o Acordo de Paris, com a firme determinação de limitar o crescimento do aquecimento global a menos de 2 °C, com base nos níveis pré-industriais e, se possível, abaixo de 1,5 °C“, dois anos e meio após a assinatura do Acordo “as emissões de CO2 e as concentrações atmosféricas devidas a gases de efeito de estufa permanecem muito elevadas”. “Isto – enfatizou – é perturbador e causa de preocupação real”.

Os grandes executivos, signatários do documento, assumiram o compromisso de buscar novas alternativas para a redução das emissões dos gases do efeito estufa, que provocam o aquecimento global, e concordaram com o estabelecimento de regimes de precificação do carbono, seja com base em taxas, mecanismos de trocas ou outras medidas de mercado. Eles avaliam que esses instrumentos devem ser criados pelos governos, de forma a incentivar os investimentos, a pesquisa e o consumo sustentáveis.

Este evento ao mesmo tempo que chancela a importância de medidas imediatas ao combate do aquecimento global, amplia a possibilidade de novos negócios dentro do contexto da economia de baixo carbono e reforça a importância de implantação de novos projetos de crédito de carbono (MDL e REDD(+)(++) como um instrumento de compensação ambiental futura.

http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/579792-papa-fala-a-executivos-das-multinacionais-do-petroleo-e-gas-para-o-meio-ambiente-nao-ha-tempo-respeitem-o-acordo-de-paris
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