
SISTEMA CLIMÁTICO DA TERRA
O clima da Terra é regulado por diversos elementos e processos que envolvem o fluxo de radiação solar, a atmosfera e a superfície terrestre.
São cinco os componentes principais:

a) Atmosfera – uma camada de ar, dividida em sete faixas, que envolve nosso planeta e é extremamente fina quando comparada ao raio terrestre. Todavia, para a ciência do clima interessam as interações entre as duas camadas mais próximas da Terra: a troposfera e a estratosfera, essenciais para as trocas de energia entre as diferentes massas de ar e as nuvens e entre a hidrosfera, a biosfera e a litosfera;
b) Hidrosfera – representada pelas águas oceânicas e continentais;
c) Criosfera – constitui as camadas de gelo e neve na superfície da Terra;
d) Superfície terrestre e biosfera – superfície da litosfera (crosta terrestre) onde se encontram os seres vivos. O quinto elemento que regula o clima da Terra é a radiação solar.
Todas as interações entre os outros quatro componentes mencionados acontecem devido à incidência de tal fenômeno. A radiação solar chega à razão de 82 calorias por segundo e por metro quadrado da superfície – essa quantidade de energia incidente gera permanente dinâmica entre a atmosfera e a crosta terrestre, que é sentida por meio do clima. Em síntese, nesse contexto, tudo o que ocorre na Terra é causado pelo brilho do Sol. Assim, no sistema climático, todos esses elementos influenciam uns aos outros, como em um sistema de vasos comunicantes – quando se mexe em um deles, os demais são alterados.
Fatores de mudanças climáticas
Quando buscamos entender como ocorrem as alterações do equilíbrio climático, descobrimos que podem ser causadas por quatro fatores principais. Três deles dizem respeito a mudanças no nível de concentração, na atmosfera, de elementos muito importantes: os gases de efeito estufa, os aerossóis e a radiação solar. O quarto fator diz respeito a transformações nas características da superfície terrestre. Apesar de o clima variar naturalmente, resultados de pesquisas constataram que o aumento substancial nas concentrações globais de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso deve-se, desde 1750, às atividades humanas – principalmente emissões devido ao uso de combustíveis fósseis e a mudanças de uso do solo. Nesse âmbito, é necessário que também se tenha em conta que não são poucos os processos que envolvem o fluxo de radiação solar, os diferentes gases, a atmosfera e a superfície terrestre. As atividades e trocas de gases que ocorrem nos ecossistemas terrestres e oceânicos têm forte interação com a atmosfera e controlam a composição de gases e de partículas de aerossóis que influenciam na formação de nuvens – as quais, por sua vez, são críticas para aspectos relativos à chuva e a processos hidrológicos. Esse sistema é extremamente dinâmico, e o relacionamento dos movimentos que ocorrem na baixa atmosfera (troposfera) com os processos estratosféricos é essencial na questão climática. À medida que o planeta esquenta e a catástrofe é eminente, deixando a Terra em alerta, constatadas pelas ondas de calor inéditas, furacões avassaladores, secas intermináveis onde antes havia água em abundância, enchentes devastadoras, extinção de milhares de espécies de animais e plantas, incêndios florestais, derretimento dos polos e toda a sorte de desastres naturais que fogem ao controle humano em todos os continentes do mundo, vale ressaltar a importância da Carta Encíclica do Papa Francisco, denominada Laudato si’ publicada em 18 de junho de 2015, no qual o papa critica o consumismo e desenvolvimento irresponsável e faz um apelo à mudança e à unificação global das ações para combater a degradação ambiental e as alterações climáticas.Marco Alegre


Dra. Gisele Victor Batista – Projetos de Carbono
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