
O Parlamento Chinês aprovou neste dia 25/12 uma nova legislação para criar taxas específicas de proteção ambiental, como um novo foco no briga contra os problemas causados pela poluição no país. A poluição na China já alcançou níveis mundialmente preocupantes e, recentemente, a NASA publicou um artigo que mostrava uma imagem da névoa de poluição que cobria o norte da China e que podia ser vista a milhares de quilômetros no espaço.
As novas taxas serão de 1,2 yuan por unidade de poluição atmosférica (a agência cita como exemplo 850 gramas de dióxido de enxofre). A lei inclui um imposto para a poluição da água (1,4 yuane) e, também, para a poluição sonora (de entre 350 e 11.200 yuanes ao mês em função dos decibéis). A taxa aos resíduos sólidos é de entre 5 e 1.000 yuanes por tonelada.
Esta é a primeira vez que a China age especificamente para taxar riscos ambientais, mas o dióxido de carbono (CO²), principal gás a provocar o efeito estufa, responsável pelo aquecimento global, não aparece na lista de emissões poluentes tributadas. Atualmente, a China já ocupa a posição de maior emissor de gases estufa do planeta e ambientalistas acreditam que, caso o problema das emissões de gases do efeito estufa não seja controlado nada será capaz de conter os índices de poluição naquele país.
Apesar de a inciativa ser inovadora, o governo da China tem muito trabalho pela frente, até esta realidade mudar. A implantação de uma economia de baixo carbono requer grandes esforços no uso eficiente dos recursos naturais e na implantação de projetos de desenvolvimento sustentável que promovam a redução dos gases do efeito estufa e as mudanças climáticas. ( ver projetos de economia de baixo carbono)

Geógrafa (UDESC/UFSC), Doutora em Engenharia Civil – Cadastro Técnico Multifinalitário e Gestão Territorial (UFSC), Mestre em Geografia – Análise da Qualidade Ambiental (UFSC), MBA Gerenciamento de Projetos (FGV) e MBA em Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Corporativas (IPOG). Possui larga experiência em elaboração e gerenciamento de projetos de Meio Ambiente, Urbanismo e Arquitetura, nos segmentos público e privado. Diretora da empresa Harpia Meio Ambiente, onde desenvolve Estudos para o Licenciamento Ambiental, Projetos e Comercialização de Crédito de Carbono e Plano de Negócios para Financiamentos Internacionais. É sócia-membro do Instituto Histórico Geográfico de Santa Catarina e possui diversas publicações, científicas e internacionais, em Gestão Territorial, Geotecnologias aplicada ao Licenciamento Ambiental e Economia de Baixo Carbono.
