
Sequestro de carbono
Sequestro de carbono é um processo de remoção de gás carbônico da atmosfera.
A forma mais comum de sequestro de carbono ou captura de carbono é realizada de forma natural pelas florestas. Processo também conhecido como remoção de gás carbônico.
Processo de sequestro de carbono
Neste processo de sequestro de carbono, os oceanos aparecem como principal ator, em seguida vem as florestas e outros locais onde organismos vivos capturam o carbono por meio de fotossíntese.
Processo de sequestro de carbono em uma floresta em desenvolvimento
Em uma floresta em desenvolvimento, cada hectare tem capacidade de poder absorver uma média de 200 a 270 toneladas de carbono (gás carbônico (CO2) presentes na atmosfera ao longo de 20 anos).
Segundo um estudo realizado pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, estima que em média cada hectare de Mata Atlântica pode absorver até 13,60 toneladas de gás carbônico (CO2) equivalente ao ano.
Para fazer a estimativa de sequestro de carbono, foi considerado um plantio médio de 1.667 mudas por hectare, com uma amostra de árvores de 3 a 11 anos de idade , sendo projetada uma expectativa para a idade de 20 anos.
A remoção anual ou sequestro de carbono, pode chegar a 10,11 kg de CO2 por árvore, dependendo de diversos fatores, como espécie, clima e solo, que impactam o desenvolvimento das árvores em cada local (Bioma).
As principais causas do aumento do nível de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera são promovidas pelas atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis ficando em destaque a aviação e navegação e a utilização de calcário para a produção de cimento, bem como os diferentes usos da terra, associados ao desmatamento e queimada, contribuindo muito para o avanço do aquecimento global.
O Conceito de sequestro de carbono foi celebrado pela Conferência de Quioto, em 1997, com a finalidade de conter e reverter o acúmulo de CO2 na atmosfera, visando à diminuição do efeito estufa. Atualmente existe uma grande variedade de métodos e tecnologias artificiais para captura e sequestro de carbono, visando a mitigação do efeito estufa.
Na 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, em Paris, foi adotado um novo acordo um tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, com o objetivo central de fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima e de reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças.
O Acordo de Paris foi aprovado por 195 países.
Foi um compromisso considerado “histórico,” com o principal objetivo de conter o aquecimento global do planeta, ao reduzir as emissões de gases com efeito estufa.

Geógrafa (UDESC/UFSC), Doutora em Engenharia Civil – Cadastro Técnico Multifinalitário e Gestão Territorial (UFSC), Mestre em Geografia – Análise da Qualidade Ambiental (UFSC), MBA Gerenciamento de Projetos (FGV) e MBA em Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Corporativas (IPOG). Possui larga experiência em elaboração e gerenciamento de projetos de Meio Ambiente, Urbanismo e Arquitetura, nos segmentos público e privado. Diretora da empresa Harpia Meio Ambiente, onde desenvolve Estudos para o Licenciamento Ambiental, Projetos e Comercialização de Crédito de Carbono e Plano de Negócios para Financiamentos Internacionais. É sócia-membro do Instituto Histórico Geográfico de Santa Catarina e possui diversas publicações, científicas e internacionais, em Gestão Territorial, Geotecnologias aplicada ao Licenciamento Ambiental e Economia de Baixo Carbono.
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